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quarta-feira, 30 de abril de 2008

Sistema Solar

SISTEMA SOLAR

Conteúdo: Origem do Universo e o nosso Sistema Solar.
Série: 5ª série

Atividade: Monte uma maquete sobre o Sistema Solar com seus alunos.

Dicas:


  • Deixar claro aos alunos que a explicação de fenômenos atuais e características naturais de determinadas regiões no mundo deve-se a formação do planeta, as placas tectônicas, e a deriva continental.
  • Também esclarecer a diferença de medir o tempo, numa escala humana e as eras geológicas.
  • Trabalhe as características dos planetas, e porque o planeta Terra é o que possui condições ideias para a vida.
  • Importância do sol para o Sistema Solar e para a Terra.
  • Explique o que é uma maquete.

Maquete de Felipe e Matheus - 5a séries

Links:

Sistema Solar: Planetas e Características
http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u6.jhtm


Dicionário Astronômico:

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080314124534AAAQ9t3


Viagem pelo Sistema Solar, on line:

http://klickeducacao.ig.com.br/2006/materia/16/display/0,5912,IGP-16-42-2216-,00.html

terça-feira, 29 de abril de 2008

Cidade

A Cidade

Conteúdo: Carascterísticas das cidades, vida urbana.
Série: 6ª e 7ª séries.

Atividade: Escutar músicas que falam sobre a cidade e a vida urbana, trabalhar encima da letra e dos ritmos destas melodias.

Dicas: Algumas dicas de musicas:


A cidade
nação zumbi

O sol nasce e ilumina as pedras evoluídas
Que cresceram com a força de pedreiros suicidas
Cavaleiros circulam vigiando as pessoas
Não importa se são ruins, nem importa se são boas
E a cidade se apresenta centro das ambições
Para mendigos ou ricos e outras armações
Coletivos, automóveis, motos e metrôs
Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce
A cidade se encontra prostituída, por aqueles que a usaram embusca de saída
Ilusora de pessoas de outros lugares, a cidade e sua fama vaialém dos mares/ No meio da esperteza internacional
A cidade até que não está tão mal
E a situação sempre mais ou menos
Sempre uns com mais e outros com menos
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce
A cidade não para, a cidade só cresce
O de cima sobe e o de baixo desce
Eu vou fazer uma embolada, um samba, um maracatu
Tudo bem envenenado, bom pra mim e bom pra tu
Pra a gente sair da lama e enfrentar os urubu
Num dia de sol Recife acordou
Com a mesma fedentina do dia anterior.

A partir dessa análise, é INCORRETO afirmar que, nesse trecho de música, o autor
A) considera a exclusão social como uma característica marcante das sociedades urbanas, que tem aumentado à medida que se intensifica a concentração de renda.
B) denuncia a pequena mobilidade econômica das classes sociais, decorrente da intensificação da divisão do trabalho que acompanha o processo de urbanização.
C) exalta o modo de vida urbano ao alegar que, nas cidades, a posse de bens duráveis – como automóveis e motocicletas – é traço característico de seus habitantes.
D) inclui o contingente populacional urbano inserido no mercado de trabalho informal, comumente ligado à expansão do subemprego e do desemprego estrutural.
Fonte: http://www.ufmg.br/copeve/download/pdf/2007/1etapa/1geografiacad1.pdf


ENCONTROS E DESPEDIDAS
MARIA RITA

Mande notícias do mundo de lá, diz quem fica.
Me dê um abraço, Venha me apertar. Tô chegando
Coisa que gosto, É poder partir sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar quando quero
Todos os dias é um vai e vem. A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar, tem gente que vai pra nunca mais.
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar, e partir...
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega é o mesmo trem da partida
A hora do encontro e também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida...
Todos os dias é um vai e vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir



Gentileza
Marisa Monte

Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
A palavra no muro
Ficou coberta de tinta

Apagaram tudo
Pintaram tudo de cinza
Só ficou no muro
Tristeza e tinta fresca

Nós que passamos apressados
Pelas ruas da cidade
Merecemos ler as letras
E as palavras de Gentileza

Por isso eu pergunto
À você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria

O mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o Profeta
Links:
Trajetória de Chico Science
Como montar Clips de música: uma experiência de Levon Blovian, com a música A Cidade de Chico Science.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Alguns trabalhos...

TRABALHOS GEOGRÁFICOS

Seminários de Projetos de Pesquisa - UDESC/FAED
GRANDE FLORIANÓPOLIS: REGIÃO METROPOLITANA OU AGLOMERAÇÃO URBANA?
http://www.udesc.br/reitoria/proppg/XVI_seminario/resumos_html/FAED_html

XXIV Semageo - UFSC
As transformações do espaço rural em urbano no Município de São José - SC
http://www.cfh.ufsc.br/~gcn/semageo%2025/resumo02.htm

Ibero-americano em educação - UFRJ
Cidade e Meio Ambiente: Imagens e Significados
http://www.pr5.ufrj.br/cd_ibero/biblioteca_pdf/meio_ambiente/10_imagem_significados_geografia_udesc.pdf

V IBERO AMERICANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Percepção Ambiental: Uma ferramenta para a Educação Ambiental de jovens do Projeto Aroeira na Grande Florianópolis – SC.
http://www.viberoea.org.br/artigos/i_fichatrabalho.php~id=985&a=a.html

Relatório de Estágio em Licenciatura em Geografia -UDESC/FAED
Paisagem Geográfica na Ilha de Santa Catarina
http://www.pergamum.udesc.br/dados-bu/000000/000000000003/000003C1.pdf

Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006
REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS / SC: AGLOMERAÇÃO URBANA OU METROPOLIZAÇÃO?
http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_611.html

domingo, 27 de abril de 2008

CEFET/SC 2008/2


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO CEFET 2008/2


Série: 8ª série
CEFET: O Centrode Educação Tecnológica de Santa Catarina - CEFET, oferece várias opções de ingressos e cursos profissionalizantes.
Inscrições: até 25 de maio de 2008.
valor: R$ 18,00.
Os alunos que terminam a 8ª série tem duas opções:
  • Ensino Médio - Unidade São José: Matutino com 32 vagas e Vespertino com 32 vagas.
  • Ensino Médio integrado ao Técnico - Unidade Fpolis: Edificações (vespertino, 32 vagas), Eletrônica (vespertino, 20 vagas), Eletrotécnica (matutino, 36 vagas) e Saneamento (matutino, 32 vagas).
Atividade: Divulgue o exame de clasificação aos alunos que estão terminando o ensino fundamental, como opção ao ingresso ao ensino médio público e também como estímulo para mais tarde tentarem fazer o vestibular.

Dicas: Trabalhe questões das provas anteriores conforme os conteúdos de sua disciplina.


GEOGRAFIA – 2008/2 – CEFET/SC

1. O ser humano e o meio ambiente
1.1Coordenadas geográficas
1.2 O movimento de rotação e os fusos horários
1.3 O movimento de translação e as estações do ano
1.4 Os elementos da paisagem natural

2. O espaço brasileiro
2.1 A organização político-administrativa e a divisão regional do Brasil
2.2 Caracterização do espaço brasileiro
2.3 O clima do Brasil
2.4 A hidrografia brasileira
2.5 Brasil: estrutura geológica e relevo
2.6 A Fitogeografia brasileira
2.7 Impactos ambientais em ecossistemas brasileiros
2.8 A população brasileira: crescimento, formação étnica, distribuição e estrutura
2.9 Migrações
2.10 Urbanização e regiões metropolitanas
2.11 O comércio exterior brasileiro
2.12 O espaço agropecuário brasileiro
2.13 A industrialização no Brasil
2.14 Recursos energéticos do Brasil
2.15 Complexos Regionais
2.16 O Brasil frente a nova ordem mundial e a globalização

Sugestões Bibliográficas:
ADAS, Melhem. Geografia. São Paulo: Moderna, 2004.
BOLIGIAN, Lenon; MARTINEZ, Rogério;VIDAL, Wanessa Pires Garcia; BOLIGIAN, Andressa T. Alves. Geografia: espaço e vivência. São Paulo: Atual, 2005.
CASTELLAR, Sonia; MAESTRO, Valter. Geografia. São Paulo: Quinteto Editorial, 2001.
MANUAL DO CANDIDATO Curso Técnico Integrado ao Médio e Curso de Ensino Médio 2008/2
GARAVELLO, Tito Márcio; GARCIA, Hélio Carlos. Geografia: Scipione, 20004.
LUCCI, Ellian Alabi. Geografia: homem e espaço. São Paulo: Saraiva, 2001.
MAGNOLI, Demétrio; SCALZARETTO, Reinaldo. Geografia: O espaço geográfico.São Paulo: Saraiva, 2001.
MOREIRA, Igor. Geografia: construindo o espaço. São Paulo: Ática, 2004.
ROCKENBACH, Denise; MARQUETI, Elza; ALVES, Glória; CUSTÓDIO, Vanderli. Geografia: link do espaço. São Paulo: Moderna, 2004.
VESENTINI, José W; VLACH, Vânia. Geografia crítica. São Paulo: Ática, 2004.
Jornais e Revistas.

Link: http://www.cefetsc.edu.br/~marketing/exame2008_2/index_hotsite.php

sábado, 26 de abril de 2008

Paisagem Geográfica



Observação de paisagens - Introdução a Geografia

Série: 5 série

Material: cada aluno trás uma imagem de um lugar qualquer de uma revista.

Atividade: Recolhe-se as imagens, mistura-se e devolve aos alunos aleatoriamente. Cada aluno cola no caderno, observa e responde as questões:

  • Quais elementos estão presentes na figura?
  • Onde você imagina ser esse lugar? por quê?
  • O homem está presente? Qual a atividade/ação do homem nesse lugar?
  • Que assuntos a geografia poderia estudar nesse lugar?

Objetivo: Fazer os alunos conhecerem o conceito de paisagem, aguçar o olhar e a observação das paisagens, refletir sobre a presença e ação humana, e levantar a curiosidade de assuntos que a geografia estuda.

Dica: ao corrigir as questões selecione alguns cadernos, mostrando para a sala as figuras e as interpretações, questione além do que escreveram. Os alunos gostam de mostrar suas atividades. Questione quando um aluno colocar que o homem não estava presente, afinal é uma imagem tirada de uma foto, que alguem registrou desse lugar. E também esclareça que 'homem' é no sentido de 'humanidade', ser humano, e não de sexo masculino.


Paisagem Geográfica na Ilha de Santa Catarina

Relatório de estágio: Roberta Sumar e Tatiane de Oliveira (UDESC/2006), com conteúdos sobre paisagem, práticas e planos de aula sobre o ensino de geografia através das paisagens.

Link: http://www.pergamum.udesc.br/dados-bu/000000/000000000003/000003C1.pdf


sexta-feira, 25 de abril de 2008

Bandeiras, Estados e Capitais

DOMINÓ: Estados brasileiros, suas bandeira e capitais.

Feito de papel cartão, o dominó combina os estados brasileiros (junto com sua bandeira) e as suas respectivas capitais.
As regras seguem conforme o dominó tradicional, e o número de alunos pode variar de 2 a 4 alunos.


quinta-feira, 24 de abril de 2008

Estados Brasileiros

JOGO DA MEMÓRIA: Estados brasileiros e suas capitais.

Metade das cartas contém os estados brasileiros, e nas outras cartas as respectivas capitais. Arruma-se na mesa, de modo que fique os estados de uma lado e as capitais de outro. Cada aluno tem uma chance de virar um par, em caso de acerto pode jogar novamente.
  • Pode aumentar o nível de dificuldade misturando-se as cartas de estados e capitais de forma aleatória. Assim como pode facilitar o jogo deixando os alunos utilizarem uma ‘cola’ com as informações corretas.
  • Importante utilizar cores e tamanhos das letras diferentes, para o aluno ao memorizar relacione o que é estado e o que a capital.

Dica: as cartas também podem ser usadas em outras dinâmicas. Exemplo: separar os pares de cartas conforme o número de alunos da turma distribui-se uma carta a cada aluno e todos tem que encontrar seu par o mais rápido possível. Quem for encontrando, seu par vai formando uma fila na sala. È muito divertido, e descontrai a aula.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

População

JÚRI: Teorias de Crescimento Populacional

Dividimos a sala em 4 grupos:
  • Jurados Teria Malthusiana
  • Teoria Neomalthusiana
  • Teoria Marxista ou Reformista

Cada equipe tinha que argumentar a favor de sua teoria populacional e criticar com argumentos a teoria das outras equipes, com direito a réplicas e tréplicas.
O grupo de alunos que ficaram como jurados fica responsável pela avaliação das equipes, em argumentação e conhecimento sobre as teorias.
Avaliação: participação doa alunos, conhecimento sobre as teorias, criticidade e raciocínio.

Crescimento Populacional:

Representações dos alunos do segundo ano do ensino médio, da EEB José Mª Cardoso da Veiga - Palhoça/SC (2007), sobre:

  • problemas do crescimento populacional atual;
  • controle de natalidade;
  • População e o Planeta Terra;
  • Crescimento Populacional e o Futuro.

Manoella Souza, Luiz Antonio, Valmir da Cruz Medeiros e Cristiana Alves Martins.
Kamila Mafra, Valdemir T. Junior, Matheu Passini e Gabriela M. de Souza.


quarta-feira, 16 de abril de 2008

O Mundo está diminuindo ou aumentando?


Parabolicamará - Gilberto Gil

Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena parabolicamará
Ê, volta do mundo, camará
Ê-ê, mundo dá volta, camará
Antes longe era distante
Perto, só quando dava
Quando muito, ali defronte
E o horizonte acabava
Hoje lá trás dos montes, den de casa, camará
Ê, volta do mundo, camará
Ê-ê, mundo dá volta, camará
De jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
Pela onda luminosa
Leva o tempo de um raio
Tempo que levava Rosa
Pra aprumar o balaio
Quando sentia que o balaio ia escorregar
Ê, volta do mundo, camará
Ê-ê, mundo dá volta, camará
Esse tempo nunca passa
Não é de ontem nem de hoje
Mora no som da cabaça
Nem tá preso nem foge
No instante que tange o berimbau, meu camará
Ê, volta do mundo, camará
Ê-ê, mundo dá volta, camará
De jangada leva uma eternidade
De saveiro leva uma encarnação
De avião, o tempo de uma saudade
Esse tempo não tem rédea
Vem nas asas do vento
O momento da tragédia
Chico, Ferreira e Bento
Só souberam na hora do destino apresentar
Ê, volta do mundo, camará
Ê-ê, mundo dá volta, camará

Roteiro:

  • No início da música – Antes mundo era pequeno, porque Terra era grande, ... - o autor sugere significados diferentes entre mundo e Terra. Qual o significado que se quer dar a cada um desses termos?
  • De jangada para saveiro, de saveiro para avião e deste último para uma onda luminosa. O autor sugere que as coisas vão evoluindo e acontecendo cada vez mais rapidamente, e a duração dos eventos? Cite trechos que comprovam essa afirmação.
  • Os meios de comunicação não só encurtam as distâncias como também eliminam fronteiras do mundo. Comente.
Reflexão:
  • Com o avanço da tecnologia, nos meios de transportes e de comunicação, cumprimos distâncias em tempos cada vez menores. O tamanho do planeta continua o mesmo, mas o tempo que levávamos para percorrer é que está cada vez menor, por isso levamos menos tempo, o que dá a impressão de diminuição do planeta.
  • Podemos pensar em 'Terra' como nosso planeta, a parte física e real deste. Enquanto 'Mundo' refere-se a parte conhecida deste planeta, o que já ouvimos falar, conhecemos através de meios de comunicação. O que reforça a idéia da Terra diminuindo, pois o nosso mundo que conhecemos, ou pelo menos sabemos que existe, aumenta constantemente.
Referências:

sábado, 12 de abril de 2008

Fronteiras

Fronteiras:
- Uma fronteira é o limite ou divisa entre duas partes distintas;
- O sentido mais conhecido de fronteira é sendo o limite entre dois países;
- Linha que demarca dois territórios pertencentes a Estados diferentes;
- Mas fronteiras também podem delimitar áreas de ocorrência de determinado fenômenos, seres vivos, culturas, etnias, unidades administrativas...
- A fronteira é o limite entre duas partes distintas, por exemplo, dois países, dois estados, dois municípios. - As fronteiras representam muito mais do que uma mera divisão e unificação dos pontos diversos. Limites de unidades administrativas: Elas determinam também a área territorial precisa de um Estado, a sua base física, seu limite de poder.
- As fronteiras podem ser naturais, culturais, sociais;
- Sendo delimitações territoriais e políticas que, através da proteção que garante aos seus estados, representa a autonomia e a soberania desses perante os outros.



Geografia e Fronteiras:
  • A Geografia estuda as características de assuntos que são delimitados por determinadas fronteiras, como países, continentes, municípios, entre outros exemplos.
  • Assim como também analisa fenômenos que são dinâmicos, e não possuem uma área fixa, homogênea e interligada, como fenômenos climáticos, culturas, tipos de vegetação.
    Também temos que lembrar a diferença de fronteiras naturais e as fronteiras sociais, sendo que cada vez mais o homem não respeita os limites da natureza, o que se reflete em diveros problemas ambientais.

Representações de Fronteiras dos alunos da 7ª série da EEF Marcília de Oliveira (São José/SC):


Jenipher (701), Jenypher (703), Emily (703), Dhouglas (701), Leandro (703), Elivan (703), Adriano (703) e Lucas de Souza (703) - 2008

quarta-feira, 9 de abril de 2008

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Biomas

OS GRANDES BIOMAS TERRESTRES
Bioma é uma comunidade de plantas e animais, com formas de vidas e condições ambientais semelhantes, cada bioma é representado por um tipo de vegetação principal que lhe confere uma característica visual. Comunidade biológica, ou seja, fauna e flora e suas interações entre si e com o ambiente físico: solo, água e ar. Área biótica é a área geográfica ocupada por um bioma. O bioma da Terra compreende a biosfera. Um bioma pode ter uma ou mais vegetações predominantes. É influenciado pelo macroclima, tipo de solo, condição do substrato e outros fatores físicos), não havendo barreiras geográficas; ou seja, independente do continente, há semelhanças das paisagens, apesar de poderem ter diferentes animais e plantas, devido à convergência evolutiva.
Os Biomas são grandes ecossistemas constituídos por comunidades que atingiram o estágio-clímax.
São influenciados por vários fatores, tais como a latitude, as temperaturas médias e extremas da região, o relevo, o regime de chuvas e o tipo de solo.
Um bioma é composto da comunidade clímax e todas as subclímax associadas ou degradadas. é geralmente identificado pela flora clímax, pela estratificação vertical ou pela adaptação da vegetação.

PRINCIPAIS BIOMAS DO MUNDO
A distribuição dos biomas terrestres e seus tipos de vegetação e fauna estão diretamente ligados ao clima, uma vez que são diferentes condições de temperatura, chuva e incidência de luz solar nas várias regiões do planeta que facilitam ou impedem a existência de qualquer tipo de vida. Desse modo, praticamente, a cada tipo climático corresponde um bioma, marcado por uma determinada cobertura vegetal.
O relevo (altitude), as águas continentais e oceânicas e os solos também influenciam a distribuição dos biomas na superfície da Terra. Os biomas, portanto, não se distribuem aleatoriamente, mas conservam uma certa sequência, tanto no sentido horizontal (latitude) como no sentido vertical (altitude).
Em um mesmo bioma, podemos encontrar vários ecossistemas – uma unidade natural caracterizada pelas interações dos seres vivos entre si e destes com o meio ambiente. Podemos citar como exemplos a Floresta Amazônica e a Mata Atlântica, que são ecossistemas dentro do bioma das florestas tropicais e que, por sua vez, também possuem diferentes ecossistemas em seu interior.
Geralmente se dá um nome local a um bioma em uma área específica. Por exemplo, um bioma de vegetação rasteira é chamado estepe na Ásia central, savana no sul da África, pampa na América do Sul e campina na América do Norte. A savana é chamada cerrado no Brasil.

TUNDRA
Formada há cerca de 10 mil anos, a tundra é o bioma mais jovem da Terra. Suas áreas de ocorrência são as regiões próximas ao oceano Glacial ártico: Alasca, norte do Canadá, Groelândia, norte da Rússia e da Escandinávia.
A tundra possui ecossistemas cuja composição botânica é influenciada pelas condições de solo e clima. O solo fica congelado a maior parte do ano, a estação mais quente dura mais ou menos 60 dias e a temperatura mais alta não ultrapassa 10 ºC. A tundra, portanto, só cresce nos períodos de degelo. Suas principais espécies são os musgos e os liquens, plantas rasteiras, pois as árvores não sobrevivem nesse tipo de clima. A palavra tundra vem do finlandês tununa, que significa planícies de árvores.
Esse é o bioma mais frio do mundo e é basicamente um deserto gelado, pois apresenta poucas precipitações (neve) durante o ano.
Podemos classificá-lo na categoria E dos climas de Köppen.

MONTANHAS
Nas grandes altitudes (acima de 3.000 m) as montanhas não apresentam vegetação. A cobertura vegetal, que alcança de 2.500 a 3.000 m, é composta de plantas orófilas, que formam uma vegetação rasteira – os campos alpinos, com cerca de 200 espécies que se adaptaram às baixas temperaturas e à seca. Esse bioma aparece nas grandes cadeias montanhosas, como os Andes, as Montanhas Rochosas, os Alpes e outros.
Quando subimos uma área montanhosa, passamos por vários biomas. O mais baixo é a vegetação da região onde a montanha está situada. Por exemplo, nas montanhas Rochosas começamos em um deserto. À medida que a altitude aumenta, vemos sucessivamente a floresta temperada, a floresta de coníferas e os campos alpinos. Conforme a localização da montanha, podemos passar também por campos e estepes.
O fator climático que caracteriza esse bioma é a altitude, por isso encontramos neve em altas montanhas, em plena zona tropical, como na parte central da Cordilheira dos Andes. É também um clima muito frio, com temperatura de 10ºC a 15ºC no verão e abaixo de zero no inverno, do tipo alpino (H), na classificação de Köppen.

TAIGA OU FLORESTA BOREAL
A Taiga é também chamada de Floresta Boreal porque ocorre apenas no hemisfério norte, entre as latitudes de 50ºN e 60ºN. Os invernos são muitos rigorosos, com queda de neve, e os verões são quentes (clima temperado continental ou Dfc e Dfb, na classificação de Köppen). Podemos dizer que a Taiga é uma floresta homogênea, pois é formada quase só por coníferas (abertos e pinheiros), que possuem folhas aciculares, resistentes e perenes.
Cobre grandes extensões da Rússia, do Alasca, da Noruega, da Suécia, da Finlândia e do Canadá. Na Escandinávia e no Canadá alimenta importantes indústrias madeireiras, de papel e celulose, dos quais a madeira que fornece é a principal matéria-prima.

FLORESTA TEMPERADA
Vegetação típica de clima temperado, com estações do ano bem definidas, do tipo Cf na classificação de Köppen. Recobria as áreas que hoje são as mais povoadas na superfície terrestre – Europa, China, Japão, leste da América do Norte. No hemisfério sul, pode ser encontrada na Austrália, Nova Zelândia e Chile.
É uma floresta decícula, pois perde suas folhas no inverno. No outono, as folhas mudam de cor, assumindo um tom avermelhado. É o bioma mais devastado do mundo, pois seu solo fértil foi muito aproveitado para a agricultura. Dentre suas áreas de ocorrência, o maior número de espécies está na América do Norte.
As florestas temperadas não são todas iguais. Podem ser encontradas espécies perenes entre as decíduas, bem como flores e tapetes de musgos e cogumelos. Suas principais espécies são o abeto, a faia e o carvalho. Nas regiões onde o clima é mais chuvoso, aparecem árvores de grande porte, como o eucalipto gigante, na Austrália, e a sequóia, na costa ocidental da América do Norte.

DESERTOS E SEMIDESERTOS
Os desertos têm em comum o fato de receber poucas e irregulares precipitações, apresentar baixíssimas taxas de umidade relativa do ar, céu com poucas nuvens e evaporação alta.
As temperaturas do deserto apresentam grandes amplitudes térmicas, podendo atingir 50ºC durante o dia e cair para -1ºC à noite.
Os solos são sempre muito pobres, pedregosos ou arenosos. Nestas áreas encontramos plantas xerófitas e, em algumas regiões com mais umidade, aparecem as “ilhas de vegetação” – os chamados oásis.
Presença de correntes marítimas frias no litoral, altas pressões subtropicais, grandes altitudes e barreiras montanhosas que impedem a passagem de massas de ar úmido vindas do oceano são as principais causas da formação de desertos. O Saara, na África Setentrional, e o deserto da Atacama, no Chile, são exemplos de desertos que se formaram em áreas onde chove muito pouco ou onde não cai sequer uma gota de chuva.
Temos tanto desertos quentes como desertos frios. Em ambos, a vegetação é composta de plantas de pequeno porte, muito espalhadas pela extensão arenosa. Os desertos cobrem cerca de 1/5 da superfície terrestre. Os quentes estão localizados nas proximidades dos trópicos de Câncer e de Capricórnio e os frios, nas latitudes mais altas. Nesses últimos há queda de neve pouca chuva na primavera (150 a 260 mm por ano). As chuvas nos desertos quentes estão concentradas em curtos períodos, intercalados com prolongadas épocas de seca. Na classificação de Köppen, os desertos têm clima BW, sendo BWh nos desertos quentes.
Nas bordas de grandes desertos, aparecem regiões menos secas que esses biomas, consideradas semidesertos. Em muitos continentes são classificadas como estepes, como veremos logo a seguir.
NO Brasil, a caatinga – classificada por alguns especialistas como savana; e pelo IBGE, como estepe (conforme Atlas do Meio Ambiente do Brasil, Embrapa) – é um ecossistema de clima semi-árido ou semidesértico (Bsh, na classificação de Köppen adaptada para o Brasil), apesar de não estar localizada nas margens dos grandes desertos. A caatinga é um ecossistema com plantas rasteiras e árvores, como as savanas, mas, por apresentar características diferentes dessa formação vegetal, é classificada como semideserto: além da vegetação xerófita, a caatinga possui um tipo de clima ligado aos climas secos de Köppen (B), e não aos climas tropicais (Aw) das savanas.

FORMAÇÕES MEDITERRÂNEAS E FLORESTAS E BOSQUES ESCLERÓFILOS
Esse bioma pode ser chamado assim porque suas características básicas se destacam nas margens da região banhada pelo mar Mediterrâneo, na Europa, África e Ásia. Mas ele aparece em outras partes do mundo, como o oeste dos EUA (Califórnia), o extremo sul da África do Sul, o oeste e o sul da Austrália. O clima desse bioma é marcado por uma estação muito seca e quente: o verão. O inverno é ameno e chuvoso (Cs, segundo Köppen). Formado por uma vegetação arbustiva ou por bosques de ávores de folhas duras 9esclerófilas), esse bioma se estende entre 30º e 40º LN ou LS.
Na região do Mediterrâneo (Csa, segundo Köppen), a vegetação de arbustos recebe denominações como:
- garrigue: formação bem aberta, encontrada em solos calcários;
- maqui: formação bem fechada que cresce em solos silicosos.
Na Austrália, as espécies dominantes nos bosques esclerofilos são árvores do gênero dos eucaliptos. Chaparral é o nome que a vegetação recebe na Califórnia, onde predominam várias espécies de cacto. No Chile, predominam os bosques esclerofilos.

ESTEPES
Esse bioma é seco, frio, com vegetação rasteira. Geralmente as estepes estão na faixa de transição entre o deserto e a floresta, longe da influência marítima e perto de barreiras montanhosas. São encontradas principalmente nos EUA, na Mongólia, na Sibéria, no Tibete e na China. Nas estepes os verões são quentes e os invernos muitos frios; em altas latitudes, cai muita neve. Com um pouco mais de chuva, a estepe poderia ser classificada como pradaria; com um pouco menos, como deserto. Corresponde ao tipo BS, de Köppen.

PRADARIAS
Este tipo de vegetação herbácea (rasteira) recebe o nome de pradaria, na América do Norte, e pampas, na América do Sul (Brasil e Argentina), onde o clima é mais úmido. As pradarias do hemisfério sul recebem mais chuvas do que as do hemisfério norte. Na América do Norte, ocupam uma área que se estende desde o Canadá (Alberta, Saskatchewan e Manitoba), continuando pelas planícies Centrais dos Estados Unidos, até o Texas, ao sul, e Indiana, a oeste.

SAVANAS
São formações típicas de regiões de clima tropical, com estação chuvosa e outra seca (tipo Aw, de Köppen). Localizam-se entre o bioma da floresta tropical e o dos desertos.
Existem vários tipos diferentes de savanas; as mais conhecidas são africanas, onde vivem muitos leões, zebras, girafas, elefantes, gazelas, entre outros animais.
A savana apresenta dois “andares” de vegetação tropófila: um mais alto, formado por árvores; e outro mais baixo, composto de gramíneas.
Na América do Sul, as savanas ocupam áreas da Venezuela e da Colômbia (llanos), na bacia do rio Orenoco; o cerrado, vegetação correspondente no Brasil, cobre grande parte da região Centro-Oeste. Também encontramos savana no norte da Austrália, onde se destacam os eucaliptos,e na Índia, onde é denominada jungle.

FLORESTAS TROPICAIS
A área de ocorrência desse bioma é delimitada pelos dois trópicos (zona tropical) e atravessada pelo Equador. Portanto, é o domínio de elevadas temperaturas e grande quantidade de chuva.
Apesar de podermos distinguir subtipos de florestas tropicais, elas têm algumas características comuns: heterogêneas, perenes, higrófilas, latifoliadas. No bioma das florestas tropicais encontramos a maior biodiversidade, ou seja, a variedade de espécies de plantas, animais e microorganismos encontrados em todos os biomas da Terra. Nas áreas próximas ao Equador, as florestas são mais fechadas, apresentam-se estratificadas em acamadas, com árvores de várias alturas e tipos, com muitos cipós em seus troncos e galhos. Os principais exemplos são a floresta Amazônica, a floresta do Congo (África) e a da Indonésia (Ásia).
Mais afastadas do Equador, as florestas tropicais recebem menor quantidade de calor e chuva, por isso são menos exuberantes que as equatoriais e já foram quase destruídas pelo homem. Ocupavam grande parte da faixa tropical da América do Sul (Brasil), da América Central, do norte da Austrália e do Sudeste Asiático, onde aparecem hoje em pequenas manchas que foram conservadas.

Glossário:
- Aciculifoliadas: possuem folhas em forma de agulhas, como os pinheiros. Quanto menor a superfície das folhas, menos intensa é a transpiração e maior a retenção de água pela planta.
- Arbustiva: formação vegetal de porte médio.
- Caducifólias: plantas que perdem as folhas em épocas muito frias ou secas do ano.
- Coníferas: árvores com aparelho reprodutor em forma de cone (pinheiros).
- Decídua: ou de folhas caducas; diz-se de planta que perde as folhas em certas épocas do ano (sobretudo no inverno).
- Higrófilas: plantas adaptadas a muita umidade (climas úmidos), sendo necessariamente perenes (apresentam folhas durante o ano todo).
- Latifoliadas: plantas de folhas largas, de regiões muito úmidas, o que permite intensa transpiração.
- Orófilas: planta adaptada às grandes altitudes.
- Perene: floresta sempre verde, que não perde as folhas em nenhuma estação.
- Tropófilas: plantas adaptadas a alternância de uma estação seca e outra chuvosa.
- Vegetação heterogênea: vegetação constituída de grande variedade de espécies.
- Vegetação homogênea:: vegetação constituída de poucas ou de uma única espécie.
- Xerófilas: plantas adaptadas à aridez (climas secos).

Referências:
MARINA, Lúcia & TÉRCIO. Geografia - Série Novo Ensino Médio. Edição compacta. Vol. Único, São Paulo: Editora Ática, 2004, p.54-60.
SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 1998.


Regiões Brasileiras

A Diferenciação Regional do Brasil

O espaço em que vivemos é constituído por elementos naturais e elementos humanos ou sociais. Tanto os elementos naturais como os humanos variam de um lugar para outro. Por isso, o espaço geográfico apresenta muitas diferenças em seu conjunto. Pode, portanto, ser dividido em diversas partes, cada uma com determinadas características que a diferenciam das demais, quanto ao relevo, clima, atividades econômicas, densidade da população, etc. As diferentes partes que compões o espaço são chamadas de Regiões Geográficas.

1. As Regiões do IBGE

Devido a sua grande extensão territorial e a enorme variedade de seus elementos naturais e humanos, o Brasil é freqüentemente chamado de país-continente. Pelo mesmos motivos, nosso país apresenta consideráveis diferenças regionais, como altas densidades demográficas, elevados índices de analfabetismo e de crianças desnutridas, entre outros.
Região Geográfica é uma parte do espaço com determinadas características naturais e sociais que conferem semelhanças as paisagens.
Além das desigualdades populacionais e sociais que caracterizam o espaço brasileiro, observamos também grandes contrastes na paisagem natural e nas formas de ocupação do espaço. Ao lado de uma área quente e úmida como a Amazônia ou o litoral, há uma região quente e seca como o Sertão do Nordeste, não muito longe das áreas industrializadas e muito urbanizadas do estado de São Paulo encontram-se grandes áreas rurais nos estados de Goiás e Mato Grosso.
IBGE é a sigla do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, um órgão do Governo Federal. Uma de suas atribuições é elaborar divisões regionais do Brasil com a finalidade de agregar dados estatísticos. No início da década de 1940, o IBGE propôs a primeira divisão do território nacional. A proposta era ocupar dados estatísticos relacionados a agrupamentos estáveis, que serviam as regiões. Essa proposta não foi aceita na época pelos estudiosos do assunto, porque considerava mais os critérios de localização do que as características econômicas, físicas e sociais das áreas que agrupava.

Brasil: Divisão Regional – 1940
· Norte: Amazonas, Pará, Território do Acre, Maranhão e Piauí.
· Nordeste: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.
· Este: Sergipe, Bahia e Espírito do Santo.
· Centro: Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.
· Sul: Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Brasil: Divisão Regional – 1945
Em 1945, o IBGE fez uma nova proposta de divisão regional do Brasil, desta vez com base no quadro físico do território. Na época foram de nominadas regiões naturais pelos geógrafos.

· Norte: Amazonas, Território do Rio Branco, Território do Amapá e território de Guaporé..
· Nordeste Oriental: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Sergipe.
· Leste Setentrional: Bahia.
· Leste Meridional: Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
· Sul:Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
· Território de Ponta Porã: oeste e parte do Pantanal de Mato Grosso do Sul.
· Território do Itaguaçú: oeste do Paraná e Santa Catarina.

Brasil: Divisão Regional – 1970
Em 1968 uma nova divisão foi feita com base na organização da produção em função do desenvolvimento industrial. A nova regionalização baseou-se não apenas nas semelhanças físicas das paisagens mas também nas características econômicas e sociais.
· Norte: Amazonas, Pará, Território de Roraima, Amapá, Acre e Rondônia.
· Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas e Sergipe.
· Centro-Oeste: Mato Grosso e Goiás.
· Sudeste: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo.
· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Brasil: Divisão Regional – Atual
A última divisão regional do Brasil foi estabelecida pelo IBGE em 1988 com a criação do estado de Tocantins, antes pertencente ao estado de Goiás. Com o desmembramento, essa porção do território deixou de fazer parte da Região Centro-Oeste, por suas características naturais e em virtude das formas particulares de ocupação do espaço, e foi considerada parte integrante da região Norte.
A regionalização do IBGE é a mais utilizada em livros, jornais, revistas e pela mídia em geral. Os críticos dessa divisão regional afirmam que ela se baseia nos limites dos estados brasileiros e que nem sempre essas divisões são adequadas para delimitar regiões.
· Norte: Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Acre, Rondônia e Tocantins.
· Centro-Oeste: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
· Nordeste: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
· Sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito do Santo.
· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

2. As Regiões Geoeconômicas

Uma outra divisão do Brasil em espaços regionais foi proposta por Pedro Pinchas Geiger em 1967. Esse geógrafo propôs a divisão regional do território nacional em três grandes complexos regionais, sem considerar as divisões dos estados. Para definir a organização das regiões, Pinchas utilizou como critério a formação histórica do Brasil e seus aspectos econômicos.
· Amazonas: Roraima, Amazonas, Amapá, Acre, Rondônia, parte norte de Mato Grasso, Tocantins e Maranhão.
· Nordeste: parte sul do Maranhão, estado do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte norte de Minas Gerais.
· Centro-Oeste: parte sul de Mato Grosso do Sul e de Tocantins, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

3. Espaços Regionais: uma nova divisão regional

Mais recentemente, o geógrafo André Roberto Martin propôs uma nova divisão do Brasil em espaços regionais. Ele argumentou que do ponto de vista socioeconômico Mato Grosso do Sul, Goias e Distrito Federal se relacionavam mais com a região Sudeste, enquanto o Maranhão e Mato Grosso tem maiores ligações com o Norte do país.
· Norte: Amazonas, Roraima, Amapá, Pará, Acre, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.
· Nordeste:, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
· Sudeste: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito do Santo e Distrito Federal.
· Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O problema da Divisão Regional

A divisão do Brasil em regiões administrativas não obedece exatamente aos limites (naturais e humanos) das diferenças de paisagens. Esse problema é comum em várias formas de regionalização. A divisão elaborada pelo IBGE segue os limites estaduais, o que causa algumas distorções.

domingo, 6 de abril de 2008

Globalização

CONCEITOS DE GLOBALIZAÇÃO
  • A GLOBALIZAÇÃO refere-se a todos os processos que, nas práticas e nas normas, não são obstaculizados nem impedidos pelas fronteiras territoriais e jurisdicionais dos Estados soberanos.
  • GLOBALIZAÇÃO - conjunto de ações políticas, econômicas e culturais que objetivam a integração do mundo e do pensamento em um só mercado.
  • GLOBALIZAÇÃO: um fenômeno decorrente dos avanços tecnológicos que permitem a transmissão de informações com extrema rapidez de uma parte a outra do planeta.
  • A GLOBALIZAÇÃO financeira se refere à possibilidade de que o capital possa circular pelo planeta em segundos e suas conseqüências sobre a economia dos países.
  • A GLOBALIZAÇÃO é um processo de integração mundial, baseado nos avanços tecnológicos e das telecomunicações. Tem por base a eliminação das barreiras tarifáricas e a formação de blocos econômicos. Embora muitas pessoas só vejam vantagens na globalização podemos observar prejuízos também, principalmente para os países pobres, que não detêm as tecnologias mais avançadas, tornando-se mais dependentes, a cada dia que passa, dos países ricos.
  • A GLOBALIZAÇÃO é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural, política, com o barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX e início do século XXI. É um fenômeno observado na necessidade de formar uma Aldeia Global que permita maiores ganhos para os mercados internos já saturados.
  • GLOBALIZAÇÃO: a expansão do capitalismo, no início do século XIX, pode ser representado como o marco histórico do início do processo de internacionalização. Processo este que conduz a crescente integração das economias e das sociedades dos vários países, especialmente no que tange à produção de mercadorias e serviços, aos mercados financeiros, e à difusão de informações.
  • A GLOBALIZAÇÃO designa o fenómeno de abertura das economias e das fronteiras, resultante do crescimento das trocas comerciais e dos movimentos de capitais, da circulação dos homens e das ideias, da divulgação da informação, dos conhecimentos e das técnicas. Simultaneamente geográfico e sectorial, este processo não é recente, mas tem vindo a intensificar-se nos últimos anos.
  • GLOBALIZAÇÃO - Conjunto dos processos e tendências de internacionalização da economia, da política e da cultura. Exemplos: a criação de mercados e blocos políticos continentais e mundiais; o surgimento de empresas multinacionais; a preferência generalizada de jovens de todo o mundo pela música e cinema ocidentais.
  • Americanizados..., será? Parte desse processo é uma expressão da GLOBALIZAÇÃO e mundialização da cultura, fenômenos que se acentuaram com a velocidade na troca de informações e com a expansão do capitalismo em escala mundial. Outra parte, no entanto, resume-se aos modismos tão corriqueiros adotados pelos brasileiros, sempre acreditando que o uso de uma expressão estrangeira indica poder e status.




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Globalização - (O Delírio de Dragão)
Tribo de Jah


Globalização é a nova onda
O império do capital em ação
Fazendo sua rotineira ronda

No gueto não há nada de novo
Além do sufoco que nunca é pouco
Além do medo e do desemprego, da violência e da impaciência
De quem partiu para o desepero numa ida sem volta
Além da rovolta de quem vive as voltas
Com a exploração e a humilhação de um sistema impiedoso
Nada de novo
Além da pobreza da tristeza de quem se sente traido e esquecido
Ao ver os filhos subnutridos sem educação
Crescendo ao lado de esgotos, banidos a contragosto pela sociedade
Declarados bandidos sem identidade
Que serão reprimidos em sumária execução
Sem nenhuma apelação

Não há nada de novo entre a terra e o céu
Nada de novo
Senão houver o dragão e seu tenebroso véude destruição e de fogo
Sugando sangue do povo,
De geração a geração
Expeculando pelo mundo todo
É só o velho sistema do dragão
Não, não há nenhuma ilusão, ilusão
Só haverá mais figuração, figuração

Os dirigentes do sistema impõem seu lema:
Livre mercado mundo educado para consumir e existir sem questionar;
Não´pensam em diminuir ou domar a voracidade
E a sacanagem do capitalismo selvagem
Com seus tentáculos multinacionais querem mais, e mais, e mais...
Lucros abusivos
Grandes executivos são seus abastados serviçais
Não se importam com a fome, com os direitos do homem
Querem abocanhar o globo, dividir em poucos o bolo
Deixando migalhas pro resto da gentalha, em seus muitos planos
Não vêem seres humanos e os seus valores, só milhões e milhoes de consumidores
São tão otimistas em suas estatísticas e previsões
Falam em crescimento, em desenvolvimento por muitas e muitas gerações

Não sentem o momento crítico, talvés apocaliptico
Os tigres asiáticos são um exemplo típico,
Agora mais parecem gatinhos raquíticos e asmáticos
Se o sistema quebrar será questão de tempo
Até chegar o desabastecimento e o racionamento
Que sinistra situação!
O globo inchado e devastado pela superpopulação
Tempos de bavária então virão, tempos de exitos e disperção
A água pode vir a uruu!
O rango um rico tesouro

Globalização é uma falsa noção do que seria a integração, com todo respeito a integridade e a dignidade de cada nação
É o infeliz do grande capital,
O poder da grana internacional que faz de cada país apenas mais um seu quintal
É o poder do dinheiro movendo o mundo inteiro,

E agora:
Ricos cada vez mais ricos e metidos
Pobres cada vez mais pobres e falidos
Globalização, o delírio do dragão!


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Diário Catarinense 06 de abril de 2008 N° 8030

SC no mapa do mundo
Globalização:
Santa Catarina pode ser considerada, hoje, berço das multinacionais brasileiras.

Das 30 maiores empresas do país com presença internacional, sete nasceram no Estado e muitas outras catarinenses caminham a passos largos para alcançar as gigantes mundialmente consagradas.
Segundo estudo da Fundação Dom Cabral (FDC), as maiores empresas multinacionais brasileiras fizeram do país o segundo maior investidor externo entre os países em desenvolvimento em 2006. No ano passado, segundo o ranking da FDC, Weg, Tigre, Duas Rodas, Portobello, Perdigão, Datasul e Marisol são as catarinenses com o maior índice de transnacionalidade, medido por indicadores como receita bruta das subsidiárias no exterior, ativos e número de funcionários fora do país.
Contudo, nem sempre os motivos para a internacionalização são nobres. A alta carga tributária, os encargos trabalhistas e, atualmente, a questão cambial são fatores que empurram empresas brasileiras para o exterior, em busca de condições mais favoráveis de expansão.
- Todo mundo quer ter um pé lá fora. É um sonho ter competitividade mundial. Mas o Brasil tem as suas dificuldades de infra-estrutura e isso compromete a rentabilidade das operações e o abastecimento dos clientes internacionais, o que pode gerar quebra de confiabilidade no mercado global. No caso da Perdigão, o passo de internacionalização não reduziu as exportações a partir do Brasil - garante o diretor de Relações Institucionais da Perdigão, Ricardo Menezes.
Para o presidente da Tigre, Amaury Olsen, a internacionalização foi uma questão de necessidade.
- Para parte de nossos produtos (tubos), é inviável a exportação. O baixo peso e o grande volume tornam o custo do frete muito caro. Outro motivo é que, no Brasil, já temos uma fatia considerável do mercado e para crescer o custo é maior do que fazer investimentos fora do país - justifica.
Outro fator que motivou a Tigre buscar oportunidades no exterior foi o pequeno crescimento ou a total estagnação da construção civil no Brasil de 2000 até 2007, mas a questão cambial também foi representativa.
- Muitas empresas estão investindo no exterior, primeiro para não depender somente de uma moeda. Isto evita riscos cambiais. Outra oportunidade é a atual valorização da nossa moeda. Hoje compramos mais dólar com menos reais. Isto significa que podemos fazer investimentos e aquisições em condições muito boas - explica.
De acordo com o diretor de operações para América Latina da Datasul, Jean Carlo Klaumann, são vários os critérios avaliados para a internacionalização.
- Optamos por criar um centro de inovação e desenvolvimento em Córdoba, que além do posicionamento, trouxe condições cambiais e tributárias favoráveis. Os encargos sociais são muito mais baixos e flexíveis em outros países. Os governos entenderam que, para atrair investimentos, precisam oferecer, além de infra-estrutura e mão-de-obra qualificada, encargos sociais atraentes.

As maiores transnacionais
Dados referentes a 2007

1) Gerdau
2) Vale
3) Sabó
4) Marcopolo
5) Odebrecht
6) Embraer
7) Weg
8) Tigre

9) Camargo Corrêa
10) Duas Rodas Industrial
11) Andrade Gutierrez
12) Artecola
13) CSN
14) Metalfrio
15) Itautec
16) Portobello
17) Natura
18) Petrobras
19) ALL
20) Perdigão
21) Método Engenharia
22) Lupatech
23) Aracruz Celulose
24) Votorantim
25) TOTVS
26) Ultrapar
27) Bematech
28) Randon
29) Datasul
30) Marisol

Para seu filho ler: Multinacionais são empresas que fazem negócios em vários países. Empresas deste tipo podem, por exemplo, fabricar seus produtos em um país onde o trabalho custa menos, o que faz com que o produto fique mais barato. Depois, ela pode vender o que produz em todos os países onde atua.

Fonte:
Diário Catarinense – 06/04/2008 – Economia – pg.
SIMONE KAFRUNI simone.kafruni@diario.com.br
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a1818111.xml&template=3898.dwt&edition=9601&section=129



Evolução do Capitalismo

Linha cronológica da evolução do Capitalismo e outros acontecimentos

Evolução do Capitalismo:
* Capitalismo Comercial * Capitalismo Industrial * Capitalismo Financeiro

Modelos de Produção:
* Fordismo * Taylorismo * Toyotismo

Evolução dos Meios de Transportes
Modelos Econômicos:
* Liberalismo * Keynesianismo * Neoliberalismo

Globalização



terça-feira, 1 de abril de 2008

Franklin Cascaes

Cultura – Cultura Popular – Folclore
Grande Florianópolis / SC



Cultura popular
Cultura na percepção individual ou coletiva da identidade exerce papel primacial para delimitar as diversas personalidades, os padrões de conduta e ainda as características próprias de cada grupo humano. Como mecanismo adaptativo e cumulativo, a cultura sofre mudanças. Traços se perdem, outros se adicionam, em grandes velocidades variadas nas diferentes sociedades.
Cultura popular

Folclore Brasileiro
Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes, lendas, tradições e festas populares transmitidos por imitação e via oral de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios e canções.
O Folclore Brasileiro é riquíssimo, um dos mais ricos do mundo. Para sua formação, colaboraram principalmente, além do elemento nativo (o índio), o português e o africano. Estes três povos constituíram, podemos dizer, as raízes de nossa cultura. Posteriormente, imigrantes de outros países, como Itália e Alemanha, deram sua contribuição ao nosso folclore, tornando-o mais complexo e mais rico. A tendência dos costumes de povos diferentes é, quando estes se relacionam de modo íntimo, construir expressões híbridas, ou seja, suas culturas se misturam, resultando em novas expressões de manifestação popular.
O Brasil, vasto qual um continente, apresenta regiões distintas, onde há diferença de intensidade das influências dos povos formadores. Por outro lado, cada região possui seu gênero de vida de acordo com o meio ambiente, o que influi, também, no folclore brasileiro.
A seguir, então, será narrada uma idéia geral dos vários desdobramentos do nosso folclore: Boitatá, Caipora, Cuca, Curupira, Mula-sem-cabeça, Negrinho do Pastoreio, Saci, Iara, Trava línguas, Cantigas de roda.

Grande Florianópolis / SC
O folclore na Região da Grande Florianópolis – SC é uma estratificação de costumes cujas origens estão ligadas as diversas etnias que formaram seu povo, como portugueses, os açorianos e madeirenses, alemães, italianos, negros e índios.
As manifestações coletivas da cultura popular, mantidas pela tradição no município são: Bandeira do Divino, Festa do Divino Espírito Santo, Boi-de-mamão, Pau-de-fitas, Terno-de-reis, Pão-por-Deus.

Franklin Cascaes
Frankin Cascaes foi um pesquisador da cultura açoriana, folclorista, ceramista, artista plástico, gravurista e escritor brasileiro. Dedicou sua vida ao estudo da cultura açoriana na Ilha de Santa Catarina e região, incluindo aspectos folclóricos, culturais, suas lendas e superstições. Usou uma linguagem fonética para retratar a fala do povo no cotidiano. Seu trabalho somente passou a ser divulgado em 1974, quando tinha 54 anos. Em um de seus registros conta a Lenda da Pedra da Ponta do Papagaio no município de Palhoça, como mostra abaixo.



Lenda da Pedra da Ponta do Papagaio
Contou-me o João da Rosélia que lá pelos lados da Enseada do Brito, vivia um pescador que sempre lançava sua rede na praia da Pinheira e do Sonho, pois aquelas águas são muito piscosa e tinha muita tainha durante a temporada. Entre a ilha do Papagaio grande e a praia da ponta do Papagaio existia uma pedra que ficava a maior parte do tempo submersa, o que era um perigo para as canoas e baleeiras que vinham da praia do Sonho ou da Pinheira para a Enseada do Brito pois elas costumavam passar exatamente por este lugar. Um dia este pescador vindo da Pinheira com sua baleeira cheia de tainhas ao passar entre a Ilha do Papagaio Grande e a ponta do Papagaio não se lembrou da pedra. Então sua baleeira bateu nesta pedra fazendo com que perdesse todo o pescado que trazia e quase sua vida. Sua mãe tinha uma comadre rezadeira muito respeitada no lugar e queixou-se a ela. A rezadeira disse que iria fazer uma reza para aquela pedra. Lá se foi a rezadeira na baleeira dos amigos. Perto da pedra a baleeira parou e ela rezou. Benzeu, para que a ponta do papagaio chegasse ate a ilha, fazendo com que a areia engolisse a pedra, assim ela nunca mais partiria o barco de ninguém. E assim se fez, hoje em dia a ilha e a ponta estão ligada, e a dita pedra foi engolida pela areia e já nem se sabe mais onde fica a pedra.




Sala de Geo: Contribuições de Franklin Cascaes no registro do folclore ilhél. Dia do Folclore - 2008 - EEB SEn. Renato Ramos da Silva



Oficina de pintura e cerâmica: elementos folclóricos. Dia do Folclore - 2007 - EBM Pe João Alfredo Rohr